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segunda-feira, 28 de março de 2011

Na Tribuna... :

 Vereadores repercutem lei da Ficha Limpa
A decisão do STF de considerar inconstitucional a aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010 rendeu comentários entre os parlamentares no legislativo municipal.
Ciente de sua importância para a moralidade da política brasileira, o vereador Alfredo Ramos (PT) afirma que a decisão do ministro Luiz Fux foi correta por não passar por cima de uma premissa constitucional.
- Essa lei deu entrada em 2010 e foi aprovada rapidamente para valer ainda na eleição passada, o que contraria a Constituição Federal, argumenta.

Compartilhando a mesma opinião do colega de vereança, Cláudio Rodrigues (PPS) Claudim da Prefeitura diz ser totalmente a favor da lei, no entanto, entende que a aplicabilidade do projeto foi incorreta, e que segundo ele, não deveria ter entrado em vigor no ano passado, mas sim, na próxima eleição.


Entre os parlamentares contrários à decisão do Supremo, Ildeu Maia (PP) esperava que a lei continuasse valendo a partir de 2010, visto que muitos candidatos foram prejudicados durante o pleito por terem os nomes divulgados na lista dos “ficha suja”.
Para o presidente da Casa, vereador Valcir Soares (PTB) a lei deveria ter permanecido em vigor. De acordo com o parlamentar, o político é alguém que tem a procuração de sua comunidade para representá-lo.
- Como uma pessoa vai representar bem uma coletividade se ela tem a ficha suja? A lei deveria valer para agora e em qualquer cargo eletivo -
Fonte: Jornal O Norte de Minas

Campeonato de futebol do Bairro Maracanã

CONFIRA OS RESULTADOS 


A associação de moradores do bairro Maracanã está promovendo mais uma vez o campeonato de futebol com a participaçção de oito equipes. Confira os resultados das duas últimas rodadas e os jogos da próxima rodada que será disputada no próximo domingo dia 03 de abril.

1ª RODADA 20/03/2011

JUVENTUS 4 X 3 FLUMINENSE

VITÓRIA 1 X 0 VILA GREICE

SANTO AMARO 1 X 0 NOVA GERAÇÃO


2ª RODADA 27/03/2011

JUVENTUS 2 X 2 VITÓRIA

VILA GREICE 4 X 1 FLUMINENSE

ITATIAIA 1 X 2 SANTO AMARO

NOVA GERAÇÃO 0 X 3 ALTEROSA

Abandono no Bairro João Botelho



Moradores reclamam de péssimas condições do asfalto e do matagal no bairro
No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho. No bairro João Botelho, o poema é diferente. Por toda a rua J, há buracos, há buracos por toda a rua J.

O morador Otacílio Gonçalves dos Anjos, aposentado, afirma que, diante das condições da via pública, está difícil até mesmo retirar o carro da garagem.  "Esta é a pior rua de Montes Claros. Se tivesse um concurso da mais feia da cidade, certamente esta ficaria em primeiro lugar",  ironiza.

O aposentado revela que paga todos os anos em dia seu IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano, entretanto, não vê nenhuma contrapartida por parte do poder público municipal no quesito melhoria urbana no bairro João Botelho, especialmente na rua J, onde mora.

Otacílio lembra que nem mesmo o caminhão do lixo passa por esta via pública diante da precariedade do asfalto. Salienta que muitos afirmam que Montes Claros não têm cachoeira, mas ele brinca com a situação vivenciada por ele e pelos outros moradores de que quando chove, cachoeiras se formam pela sua rua.

A também aposentada Irene Leal observa que a rua J é o retrato do caos em que se encontra Montes Claros, toda esburacada. Salienta que, quando chove, o asfalto se vai como um papel, demonstrando sua fragilidade. "Bastam algumas nuvens no céu para que o asfalto comece a abrir", brinca.


MATAGAL
Luiz Guilherme Alves, fisioterapeuta, também reclama das condições em que se encontra a referida via pública. No entendimento dele e da esposa, Samantha Barbosa, do lar, é necessário não tapar os buracos, que, para eles, é paliativo, mas sim trocar todo o asfalto da rua J. Segundo o casal, todos os anos é a mesma coisa, reclamação concernente a este logradouro e o matagal ao entorno do parque João Botelho, que também se encontra abandonado.

Os dois afirmam que, diariamente, é considerável o número de quem utiliza os arredores do parque para a prática da caminhada, mas estes se veem desamparados pela sujeira presente no local e mato ao entorno. "Em relação à rua J, tapa-buraco não resolve em definitivo o nosso problema. A solução é trocar toda a malha asfáltica desta rua, que está totalmente abandonada, o que é triste",  lamenta.

O comerciante Cesário Durães afirma que não consegue encontrar palavras para definir a situação da rua J, onde reside há anos. Lembra que, devido à quantidade de buracos, moradores com recursos do próprio bolso e desprendendo parte do tempo de cada um tapou alguns buracos, mas esta medida não resolve o problema, uma vez que, segundo ele, a enxurrada da chuva destrói tudo que encontra pela frente dada a força da correnteza. Ele aproveitou a presença da reportagem no local e fez um apelo para a administração municipal: "Que o prefeito possa ter um olhar de misericórdia para a rua J, pois da forma que esta se encontra não tem mais condições de passar nem pedestre", desabafa.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vulnerabilidade da atual administração

Avenida Nossa Senhora de Fátima se desmancha com chuvas
 "Montes Claros cada vez melhor”. É esta a propaganda veiculada na TV da prefeitura.
A reportagem foi conferir de perto, na manhã de ontem, a dificuldade de pedestres, motoristas e motociclistas em trafegar pela Avenida Nossa Senhora de Fátima, uma das principais vias de acesso do São Judas ao Maracanã que tem, durante todo o dia, um considerável trânsito de veículos, sendo um importante corredor para a passagem do transporte coletivo urbano que faz a linha Maracanã-Funorte.

Esgoto a céu aberto, buracos invadindo a pista, carros entrando pela contramão em virtude dos buracos de todos os tamanhos e formatos, e muitas reclamações de quem passa pelo local, mais precisamente na ponte que divide os bairros São Judas e Vila Campos.

DESUMANO
A comerciante Maria de Jesus Santos mora na Vila Campos e já perdeu as contas de quantas vezes ligou para prefeitura para tapar os buracos. Revela que, além das crateras que têm prejudicado o trânsito, outro problema é o esgoto a céu aberto, que há 15 dias tem provocado um terrível mau cheiro no local, sem que qualquer providência seja tomada por parte do poder público municipal.
- A situação neste local é algo desumano. O senhor prefeito tem que tomar conhecimento para que urgentemente tape os buracos e retome a obra de canalização do córrego Bicano que está paralisada. A erosão tem tomado conta, inclusive invadindo o asfalto - relata.
Em tom irônico, a moradora critica as placas que a prefeitura já colocou no local afirmando que está trabalhando, algo que, segundo ela, não corresponde à realidade.
INTERDIÇÃO
Gilberto Pereira da Silva, comerciante, mora na Avenida Nossa Senhora de Fátima. Ele afirma ser uma vergonha a quantidade de buracos ao longo desta via pública, especialmente nas proximidades da sua residência. Afirma que há comentários que moradores das comunidades do São Judas, Vila Campos e Vila Greice vão se unir com um único objetivo que é o de interditar a Avenida Nossa Senhora de Fátima.
O motorista Fábio Silva Fernandes, diz passar por esta avenida todos os dias em direção ao trabalho. Lembra que todo o ano é a mesma história buracos e reclamações sendo que uma solução definitiva não é tomada.

QUANDO A CHUVA PASSAR
A reportagem levou ao conhecimento do secretário municipal de serviços urbanos, João Ferro, as reclamações dos moradores pertinentes às péssimas condições da Avenida Nossa Senhora de Fátima. De acordo com ele, assim que passar o período chuvoso, providências serão tomadas com o envio de uma equipe para realizar o serviço de tapa-buracos na via.

Protesto

Comunidades rurais protestam no legislativo

O vereador Claudim da Prefeitura teceu criticas a administração municipal e externou seu apoio a lideranças das comunidades rurais que desesperados foram a câmara municipal protestar contras as péssimas condições das estradas.

O Vereador Claudim da Prefeitura entende que as péssimas situações das estradas rurais é o desrespeito desta administração para com o povo. Afirma que dois anos já se passaram sem que o prefeito tenha tomado medida no sentir de diminuir os problemas de infra-estrutura, tanto na zona rural como urbana.

- Já deu tempo desta administração mostrar a que veio, as manifestações já mais que justas e comprovam a insatisfação da população do descaso do prefeito e desta administração uma das piores que já passou por esta cidade, desbafa.
Claudim entende que o tal pacote de obras tão proclamado por esta administração a cidade já espera a dois anos.

- A realidade aqui é cruel, vias de acesso destruidas e abandonadas, como na Avenida Nossa Senhora de Fátima no grande Maracanã onde um esgoto escorria a céu abero, isto a mais de 15 dias. Ao invés desta administração pagar caras propagandas na TV poderia trabalhar mais pela cidade que se encontra totalmente parada em termos de verdadeiras obras, o que é lastimável.

Claudim lembra de outro problema que diz respeito a falta de professores na rede municipal de educação em algumas escolas, como na Crisantino Borém onde há falta de professores para o ensino fundamental.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Meio século

Quinquagésimo aniversário do Conservatório Lorenzo Fernândez é homenageado na Câmara dos vereadores

Dona Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva, idealizadora do projeto recebe Título de Cidadã Honorária de Montes Claros

Em prosseguimento as comemorações pela passagem dos 50 anos do Conservatório Lorenzo Fernândez, a Câmara dos Vereadores de Montes Claros, através dos parlamentares Valcir da Ademoc (PTB), presidente da Câmara, e Claudim da Prefeitura (PPS), prestaram homenagem ao educandário e concederam Título de Cidadã Honorária de Montes Claros a Dona Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva na noite da última quinta-feira, 17, na câmara municipal.     

A ideia de criar o Conservatório de Música de Montes Claros surgiu no dia 14 de março de 1961, graças ao dinamismo, idealismo e visão de Dona Marina Helena Lorenzo Fernandez Silva. Com ajuda de outras amigas, começava a surgir a escola de música para, em meio século, se transformar num dos maiores conservatórios de música de Minas Gerias e do Brasil.

Participaram do projeto as ilustres senhoras: Jacy Fróes Veloso, Terezinha Machado Tupinambá, Rosalva Dutra Nicácio e Helena Prates Quadros. Naquela data, o então prefeito Doutor Simeão Ribeiro Pires entregou a chave de uma casa situada na rua Doutor Veloso, número 486, a Dona Marina para que ali fosse instalado o Conservatório Municipal de Montes Claros, hoje Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernândez, em homenagem ao maestro e compositor, pai de Dona Marina.
Entretanto, o projeto para que Montes Claros tivesse uma escola de música já havia surgido no ano anterior, em 1960, quando essas ilustres idealizadoras iniciaram o trabalho para conseguir recursos e recrutar professores e alunos. O primeiro piano, móveis e utensílios foram objetos de doação.

Em março de 1962 ocorreu a estadualização do conservatório através de ato do governador Magalhães Pinto e do Secretário de Estado da Educação, professor Oscar Dias Corrêa.

A partir daquela data, concertos, audições, exposições de pintura e artesanato, apresentações de danças, teatros e corais sempre foram realizados nas atividades do conservatório, com destaque para as apresentações do Coral Lorenzo Fernândez e do Grupo Folclórico Banzé, no Brasil e no exterior. Também se destaca o Instrumental Marina Silva.

Passado meio século quando Dona Marina teve a ideia de fazer uma escola de música, hoje, o sonho dela se concretiza de forma magistral, através do Coral Lorenzo Fernândez, Grupo Folclórico Zabelê, Orquestra Sinfônica de Montes Claros, Instrumental Geraldo Paulista, Grupo de Flautas Capella Montesclarense, Coral Clarice Sarmento, Coral Júnia Melo Franco, Grupo de Cordas, Grupo de Seresta Cordas Vocais, Quarteto de Cordas ALFA, Grupo de Flautas Sol Maior, Grupo Salão de Beleza, Instrumental Antonieta Silvério, Grupo Instrumental Enny Parejo e Núcleo de Artes Montes Claros.
Atualmente, sob a direção da professora Iraceníria Fernandes da Silva, 260 profissionais, dentre professores e especialistas, funcionários, assistentes técnicos da educação e auxiliares de serviços da educação básica, mantém acesa a chama deste sonho que se tornou realidade.
Durante a homenagem, o presidente da Câmara dos Vereadores de Montes Claros, vereador Valcir da Ademoc, emocionado com a garra, perseverança e vontade de Dona Marina afirmou que, falar da história do conservatório também é lembrar o empenho de pessoas dedicadas, ilustres, empenhadas e em busca do desenvolvimento da cidade de Montes Claros. “É bom destacar aqui que a instalação do conservatório só foi possível graças às doações e empréstimos da sociedade”, enfatiza.

sexta-feira, 11 de março de 2011

É devagar, é devagar...


Devagar, quase parando

Waldyr Senna Batista


Se é verdade que administrar bem é saber eleger prioridades, a Prefeitura de Montes Claros pode estar incorrendo em equivoco ao anunciar a intenção de instalar equipamentos de controle de velocidade de veículos, os chamados “pardais”. Essa ,seguramente, não é a prioridade quando se trata do sistema de trânsito da cidade. Pela má conservação das pistas, tomadas por buracos e lombadas devido à execução de remendos de péssima qualidade, o trânsito em Montes Claros não tem como fluir razoavelmente. 

 A média de velocidade dos veículos, salvo em poucos “corredores”, não deve ultrapassar 40 km por hora. Nessas condições, o controle eletrônico poderá ser de pequena serventia, em que pese o aspecto preventivo elogiável da medida. A avenida João XXIII é exemplo dessa precariedade. Em quase toda sua extensão, o trânsito é devagar, quase parando. Nos momentos de pico, os veículos param, literalmente, desde a ponte da Vila Brasília até as proximidades do semáforo de entrada do bairro Santos Reis.

E não era para ser assim, desde que a empresa Matsulfur(então dona da fábrica de cimento) deu de presente à cidade avenida de quatro pistas, asfaltada, de sua sede até o trevo do distrito industrial. A Prefeitura não teve competência e nem disposição para estender a avenida até o centro, o que exigiria desapropriações vultosas, mas que compensariam qualquer sacrifício. Hoje, a obra tornou-se inexequível, devido à ocupação desenfreada dos terrenos marginais. No extremo sul, a avenida Cula Mangabeira é outro exemplo lamentável, que atormenta a vida de quem demanda o terminal rodoviário ou o shopping center. 

São dois empreendimentos que, ao serem implantados, no último quartel do século passado, foram tidos como fadados ao insucesso por se situarem em área despovoada e de difícil acesso. Hoje, ambos estão praticamente no centro da cidade, que se expandiu sem que as sucessivas administrações percebessem e adotassem medidas adequadas. Especialmente o alargamento da avenida, hoje estrangulada. Na região leste, a situação não é diferente. O trecho da BR-135, que se transformou na avenida Deputado Plínio Ribeiro, tornou-se difícil.

A construção de muretas, dividindo as duas pistas, foi importante para disciplinar o fluxo, apesar de ter reduzido a velocidade, ocasionando grandes retenções. Há que se melhorar as vias marginais a fim de reduzir a grande concentração na BR. Esses três exemplos bastariam para mostrar que, na cidade de ruas estreitas e de traçado difícil, a prioridade absoluta são investimentos maciços para a criação de novos espaços, sem o que a cidade vai parar num imenso engarrafamento. Afinal, são quase 150 mil veículos, aos quais se somam 500 a cada mês, ou 6 mil a cada ano, disputando espaços com carroças, bicicletas, motocicletas e pedestres, que sempre levam a pior.

Há planos para a criação de novas áreas de escoamento, como a que prevê a implantação do anel rodoviário-norte, que ainda nem foi para o papel porque encontrou pela frente terreno da UFMG ( no antigo Colégio Agrícola) e teve de ser redesenhado, com o que já foram consumidos cinco anos. E há também obras iniciadas, mas paralisadas, de implantação de avenidas marginais dos córregos Pai João e Bicano, que permitirão a interligação com a José Correa Machado, a Sidney Chaves e a Deputado Esteves Rodrigues. Sem a conexão, estas deixam de cumprir plenamente sua finalidade.

A rigor, o trânsito da cidade só flui normalmente na saída para Francisco Sá, com a avenida Magalhães Pinto. Obra expressiva, implantada com recursos do Estado, sua manutenção constitui desafio para a Prefeitura, devido aos amplos gramados, numa cidade onde quase não chove. Nela, os buracos ainda não chegaram. Ainda.
Extraído do portal montesclaros.com

Quem são os incompetentes?




por Waldyr Senna Batista

Os adeptos do prefeito Luiz Tadeu Leite, repetindo o que ele dissera no decorrer da semana - copiando Lula -, diriam que não passou de “marola”; os adversários dele responderiam que os recentes acontecimentos do Egito - cujos símbolos eles copiaram -, que levaram à derrubada da ditadura de 30 anos, começaram com pequena manifestação popular em praça da cidade do Cairo, alastrou-se por outros países árabes e persas e duram até hoje, fazendo tremer nas bases ditaduras poderosas. 

A manifestação de pequeno porte na manhã de sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011, na praça Dr. Carlos, com desfile por ruas centrais e concentração em frente à Prefeitura, além de buzinaço, foguetório, faixas, cartazes e até vuvuzelas, por ter sido pouco numerosa, não significa que deva ser ignorada pelo prefeito, cuja administração vem tendo desempenho sofrível, estando na segunda metade do mandato sem ter conseguido decolar. O próprio prefeito reconhece isso, a se julgar por mensagem que inseriu no “ Twitter”, em que promete que “Agora nossa gestão vai andar a passos largos”, porque, diz, “Os incompetentes não estão mais por perto” - o que constitui tentativa de transferir culpas, sem chegar a identificar quem seriam essas pessoas que ele próprio designou para o exercício das funções. 

Porém, ele assegura ter resolvido os problemas da saúde no município e promete que “vamos atuar em várias frentes”. Por fim, garante: “Logo logo vou anunciar o pacote de asfalto nos bairros”. A mensagem do prefeito suscita mais interrogações do que esclarecimentos, especialmente por deixar de nomear os incompetentes de que ele teria se livrado: seriam ex-componentes do primeiro escalão, aqueles anunciados como “as melhores cabeças” ao serem convocados, ou estariam entre as centenas de anônimos contratados sem concurso admitidos no início do governo? 

Quanto ao “pacote de asfalto nos bairros”, ele vem sendo anunciado há várias semanas, e não deverá ser muito diferente do que sempre se viu na cidade, toda vez que se aproxima ano eleitoral, como agora. O “pacote” será viabilizado com recursos de financiamento de R$ 24 milhões firmado pela Prefeitura, para pagamento a longo prazo, devendo os serviços abranger mais de mil ruas, “nos bairros”, o que provoca certa apreensão, já que a área central, tomada pelos buracos e pelos remendos mal feitos, mereceria atenção especial. 


E teme-se que o serviço, por ser tão abrangente, deixe de atender aos padrões técnicos indispensáveis. Afinal, o empréstimo será pago por futuras administrações. Fica claro que o atual prefeito vai tentar fazer, nos 22 meses que lhe restam, o que não fez nos 26 que já se foram. Ele fala em “várias frentes” de trabalho, certamente sem ignorar que, nesse curto período, haverá turbulências que podem comprometer seu propósito de reeleição. Uma delas, o reajuste do IPTU, em índices que alcançam até 100%. 


Os avisos de cobrança começarão a ser distribuídos em março. Tanto essa tentativa de melhorar o desempenho administrativo, como a manifestação de impaciência popular, prendem-se ao processo sucessório do próximo ano. Nele, é pouco provável que o pequeno grupo que saiu às ruas venha a ter assento à mesa, quando as conversas forem para valer, porque não representa força eleitoral convencional. Mas, será um erro ignorá-lo, pois, a exemplo dos árabes e dos persas, pode estar aí o início de uma rebelião.

Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de Política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", no "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de Política e da História Política Contemporânea do Brasil.

Extraído do blog: http://eduardomadureira.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de março de 2011

PRESENTE DE GREGO

Às vésperas do feriado prolongado, prefeito dá mais 
um presente para a população

Atenção montes-clarenses: especialmente quem depende do transporte coletivo urbano. Às vésperas de um feriado prolongado o Sr, Prefeito acaba de dá mais um presente de grego ao povo da nossa cidade.

Pois bem, o prefeito encaminhou oficio nº 080/2011 do Gabinete do Prefeito a Câmara Municipal de Montes Claros nesta sexta-feira, 04, informando que a Mctrans concluiu os estudos técnicos para averiguar o coeficiente de aumento da tarifa do transporte coletivo urbano de Montes Claros.

O oficio diz que, após os cumprimentos dos trâmites legais pertinente a tarifa do transporte coletivo urbano será majorada para R$ 2,10, por meio de futuro decreto a ser expedido pelo poder executivo local.

É relevante mencionar que, mais uma vez o prefeito como no último aumento da passagem que ocorreu em 2009, passando a passagem naquela oportunidade de R$ 1,55, para R$ 1,90, esperou um feriado prolongado para aumentar a passagem do lotação.

Outra observação a ser feita é que, como determina a Lei 2815- de 2000 o prefeito deveria ter mandado anexado ao oficio, cópia da planilha de custo a todos os vereadores o que não foi feito.

Como se percebe, mais uma vez o prefeito que disse por ocasião de sua posse, que faria uma administração jamais vista, de fato, cumpre o que prometeu. Jamais se viu na sexta cidade do estado de Minas Gerais tantos aumentos para o bolso do contribuinte. É aumento do IPTU, aumento da passagem do lotação às vésperas do feriado, atrasos dos salários dos servidores, não pagamento das rescisões, aumento da merenda escolar com a terceirização, demissões em massa dos funcionários da Esurb, Falência do Prevmoc- pelo não repasse das contribuições comprometendo futuras aposentadorias dos servidores municipais, faltam médicos e medicamentos nos postos de saúde, ruas esburacadas, mato, lixo e sujeira por toda parte, de fato, esta administração está sim marcada como a pior administração de todos os tempos, algo jamais visto na recente história política do município.

PARA INÍCIO DE CAMPANHA...


Por Waldyr Senna Batista 

Com o manuseio de equipamentos eletrônicos multifuncionais e discretos, não terá sido difícil aos olheiros da Prefeitura mapear a movimentação de participantes dos protestos de rua contra o prefeito Luiz Tadeu Leite no final da semana passada. Câmaras e celulares documentaram a presença, no esquema, de ex-integrantes da administração anterior e de servidores municipais demitidos recentemente. Aí reside a origem das manifestações. 

Mas a peça mais valiosa foi flagrante da presença de familiar do ex-prefeito Athos Avelino, transitando com desenvoltura na praça Dr. Carlos entre os pouco mais de trinta “gatos pingados” na manhã de sexta-feira. A imagem preciosa reforçou a conclusão quanto à inspiração do movimento “Fora Tadeu”, embora a presença de recém-demitidos tenha sido também acentuada. O protesto teve reprise na manhã de sábado, com participação de público mais expressivo, variando entre 400 e 4.000, segundo o gosto do freguês. 

O dedo do ex-prefeito estava sendo percebido desde antes, mediante mensagens eletrônicas expedidas a integrantes do grupo denominado “amigos de Athos”, na Internet, em que ele recomendava a participação nos protestos e, depois da realização deles, textos publicados na imprensa e considerados como favoráveis ao movimento popular.
A só existência desse grupo significa que, politicamente, o ex-prefeito ainda respira, preparando terreno para disputar a eleição do próximo ano. Para isso, ele tem informado aos seus seguidores que sua inelegibilidade expirará antes de iniciada a campanha. E como ninguém pode ser punido duas vezes com base na mesma acusação, ele se considera imune à lei da ficha limpa que tolheu seus passos na campanha passada, cujos resultados estão pendentes de decisão do Supremo Tribunal Federal, a esta altura irrelevante. 

No entanto, pode vir a ser prejudicado por alguma das dezenas de ações que seu sucessor vem propondo, sempre que algum senão é constatado na papelada da Prefeitura, travando a liberação de recursos destinados ao município. Ele se defende como pode, com o que o atual prefeito alcança outro objetivo, que é o de fazê-lo permanentemente ocupado nos tribunais e nos órgãos de fiscalização do governo federal. 

São escaramuças que se desenvolvem longe das vistas do público, podendo ter efeitos a longo prazo. E agora o ex-prefeito tenta revidar ao apoiar os protestos populares contra seu sucessor, cuja administração ainda patina, em pleno curso da segunda metade do mandato. Antigos colaboradores do ex-prefeito negam que seja ele o inspirador da campanha “Fora Tadeu”, mas admitem que tem havido atuação nos bastidores, de olho nos dividendos eleitorais do próximo ano. 

Ao que consta, os verdadeiros idealizadores dos protestos seriam grupos populares ligados à igreja católica, discretamente apoiados e incentivados por integrantes ativos da cúpula da instituição, fato que jamais terá confirmação.
Quanto ao prefeito Luiz Tadeu Leite, ele se limitou a comunicados oficiais pela televisão, em horário nobre, nos quais reconheceu o direito de manifestação e atribuiu o descontentamento a demissões de servidores devido a exigências legais. Era o máximo que poderia ser feito em face da situação de desgaste, que o deixa carente de respaldo político e apegado ao fio de esperança de alguma improvável obra de apelo popular. Para início de campanha, uma posição nada confortável. 

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil) Extraído do portal www.montesclaros.com

R$ 23.625.000,00

SERÁ O FIM DA BURACOLÂNDIA E DAS OBRAS INACABADAS EM MONTES CLAROS?  


A câmara municipal de Montes Claros votou na reunião ordinária da última terça-feira, 01 de março, projeto de lei nº 23 que autoriza o financiamento de R$ 23.625.000,00(vinte e três milhões, seiscentos e vinte e cinco mil reais) com 6% de juro ao ano por parte da prefeitura municipal de Montes Claros. 

Mesmo mantendo uma postura de oposição à atual administração, em decorrência da série de desmandos e falta de capacidade de gerenciamento da coisa pública, votei favoravelmente, no que tange a este projeto. 

Entretanto, tenho que destacar que isso não me impede de continuar apontado as falhas desta administração, como, a não valorização dos servidores, a não transparência dos recursos do Fundeb, o corte do adicional de insalubridade das serventes de zeladoria, a terceirização da coleta, varrição e do gerenciamento do aterro sanitário, resultando inclusive com demissões de funcionários da Esurb, e o não repasse das contribuições previdenciárias descontadas nos contracheque dos servidores, inclusive a parte patronal, o que está levando o Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Montes Claros – PREVMOC ao estado terminal comprometendo o pagamento dos atuais aposentados e às futuras aposentadorias dos servidores ativos. 

Ainda em relação ao projeto de lei que autoriza o município ao contratar o financiamento, a atual administração justifica esse financiamento com base na proposta de nº 000939.02.63/2010-08, apresentada no Ministério das Cidades, que visa investimentos integrados no PAC2. Projeto esse, que, não percebo porquê, não foi apresentado nesta casa legislativa.

Sendo assim cabe algumas perguntas: Que quantidade de ruas vão ser asfaltadas? Em que bairros? Qual o preço do asfalto estimado? De certo que isso está na proposta apresentada ao Ministério das Cidades uma vez que ninguém faz um projeto sem ter noção de quantidades. Mas, então, porque essa proposta não acompanhou o projeto de lei nesta casa?

Qualquer mau gestor sabe que quando se faz um investimento, ainda mais um investimento grande como este, tem que haver um projeto de viabilidade econômica. Tem que haver um estudo do retorno financeiro do investimento. Onde está esse estudo?




JUSTIFICATIVA
Optei por dá o meu voto favorável a este empréstimo do município de R$ 23.625.000,00(vinte e três milhões, seiscentos e vinte e cinco mil reais) com 6% de juro ao ano. No entanto, nada me impede de acompanhar de perto a qualidade das obras a ser realizadas.

Como uma das funções do vereador é a de fiscalizador vou exercer esta minha atribuição com determinação no que tange a aplicação deste recurso. Esperamos que os Córregos do Bicano, Vargem Grande e Pai João possam ser contemplados de fato. Chega de promessas vazias. 

Pessoas que residem próximos às estes locais que necessitam de infra-estrutura, vivem a anos na expectativa da conclusão dessas obras, tornando estes locais, que hoje são considerados como verdadeiros elefantes brancos, em obras que possam trazer o progresso e melhor qualidade de vida a nossa população.

Que as ruas esburacadas que tem tornado muitos locais uma verdadeira buracolândia, possam se revestidas com asfaltamento de qualidade.
Para o bem do povo que as promessas do prefeito feitas em campanha possam tornar-se realidade, pois nestes dois primeiros anos de mandato a administração não disse a que veio.