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quarta-feira, 4 de julho de 2012

“Eu havia alertado...”


Denúncias que vieram à tona agora já foram alertadas pelo vereador Claudim da Prefeitura


Quero dizer para nossa população que, o que está acontecendo em nossa cidade, pois na porta da prefeitura, está a Polícia Federal e digo que não está aí para ‘tomar cafezinho’. Agora a polícia está aí por irregularidades na administração pública, mas sempre alertei o prefeito sobre tudo isso, mas agora o prefeito vem aqui falar que não sabia e até mesmo jogar culpa no secretário, não é correto não, pois ele também é culpado.

Compra de um veículo com recursos da educação para servir o prefeito
Quando alertei a secretária de educação sobre a questão de comprar um carro com o dinheiro da educação para servir o prefeito eu alertei e disse que isso era errado. Eu cumpri o meu papel. Mas quem paga é nossos alunos e os transportadores escolares, como é o caso dos alunos de Monte Alto e Gama, pois o motorista parou, porque já tem três meses que não recebe o pagamento e isso por culpa desta administração e da secretária de educação.

Pagamento de R$ 1 milhão para Instituto
Quando avisei para não pagar mais de um milhão de reais para o instituto IGD, que era pago com os recursos da educação eu alertei; quando o valor da merenda escolar triplicou o seu valor, vieram aqui justificar que era em favor da qualidade e por isso que está o caos em nossa cidade.

Fiscalização
É importante que os candidatos a vereadores fiquem alertas, pois quando entraram aqui é nossa obrigação fiscalizar o dinheiro do povo e temos que lembrar que é o povo pobre. Esta faltando políticas públicas porque o dinheiro do erário público é desviado, que é um dinheiro sagrado. A secretária de educação está presa e isso porque o dinheiro que deveria consertar as estradas que serve o transporte escolar, esta indo para o bolso de alguém.  

PF
Hoje estamos vendo na porta da prefeitura carros da Policia Federal e pessoas presas por causa de irresponsabilidade. A educação paga 900 mil reais para empresa fiscalizar obras, que é um dinheiro que daria para construir uma creche para os alunos do Olga Benário e Santo Amaro, que tem que atravessar a BR correndo risco de serem atropelados por não terem uma creche. Gasta 400 mil reais com contratos superfaturados, que inclusive foi demonstrado  através  de  relatório  do  Tribunal  de  Contas. Agora eu pergunto é isso que queremos para nossa comunidade? É por isso que as drogas tomam conta, pois não sobra dinheiro para investir nas políticas públicas. Hoje não temos médicos e nem mesmo um exame é porque tem a corrupção e corrupção é falta de vergonha na cara. Volto a chamar atenção do eleitor da nossa cidade, e peço para que não troquem o seu voto por exame, consulta, por emprego ou qualquer outra coisa; pois você fazendo isso você esta ajudando os corruptos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Rejeição do atual prefeito

Quero falar sobre uma pesquisa feita pelo jornal O Tempo, divulgada no dia de ontem, segunda-feira, 18, que demonstra a rejeição do atual chefe do executivo, que esta na casa  dos 58% de rejeição. Isso reflete o descaso desta atual administração para com Montes Claros e o atestado de incompetência desta administração. São gastos milhões e milhões com propagandas enganosas, quando este dinheiro deveria ser investido em obras, por exemplo atender os moradores do bairro Barcelona Park.  

Foi  lida aqui uma correspondência da Caixa Econômica Federal dizendo sobre o bloqueio de recursos para as obras do Mercado Municipal e isso certamente ocorreu por duas causas: Ou a prefeitura não cumpriu com a sua contra partida ou irregularidade na planilha da obra.

Esta rejeição também se dá por causa do abandono das nossas estradas rurais, que aqui é colocada até mesmo pelo porta-voz do senhor prefeito e isso se dá pela má gestão desta administração que aí está.
Foi dito aqui que Montes Claros recebeu prêmio na educação, mas temos crianças fora das salas de aula, como é o caso dos estudantes da escola de Santa Bárbara que ficam fora das salas pelo menos duas vezes por semana e sem contar às vezes que chegam atrasadas.

Estou colocando a comunidade rural como exemplo, mas aqui hoje temos moradores reclamando do descaso que estão vivendo e aí eu pergunto: será que é isso que desejamos? claro que não. Agora eu posso subir nesta tribuna e dizer com todas as letras, que o nosso partido, o PPS, não compactuou com esta administração e este vereador Claudim da Prefeitura, não compactuou jamais com esta administração.

Sempre chamei a nossa população a refletir, basta pegar os nossos posicionamentos contra a venda da Praça de Esportes e de terrenos; mas infelizmente a população tem a memória curta, pois se lembrarmos a questão da taxa de coleta de lixo que é um absurdo, quando a ESURB prestava este serviço muito bem; mas tem os interesses políticos e neste momento eleitoral estas pessoas querem sair de bonzinhos. O pior que agora no período eleitoral vem pessoas nesta tribuna dizer que tem asfalto em tal bairro e que irá para outros e isso é apenas motivo para continuar enganar o nosso povo.

Indícios de irregularidades

Caixa Econômica bloqueia 380 mil da reforma do Mercado

 
Lucilene PortoRepórter

A reforma do Mercado Central de Montes Claros pode voltar a ser paralisada. Desta vez, por causa de bloqueio da parcela dos recursos do convênio entre os governos federal e municipal, no valor de R$ 380.620,00. O valor total da obra é de 1.504.425,00, com a contrapartida municipal de R$ 150.500,00.

Xu Medeiros

Reforma e ampliação do mercado pode não ser concluída
O comunicado do bloqueio foi enviado à Câmara Municipal de Montes Claros, com cópia para o prefeito, no início deste mês e é assinado pelo gerente, Sérgio Luiz da Silva. O texto diz: Notificamos a V.Exa. o crédito de recursos financeiros, sob bloqueio, em 1/6/2012, no valor de R$ 380.620,00 na conta vinculada  ao contrato (...) firmado com a Prefeitura de Montes Claros, assinado em 13/7/2010, no âmbito do Programa Prodesa, sob gestão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que tem por objeto Requalificação do Mercado Municipal de Montes Claros.



O bloqueio do recurso foi denunciado e questionado pelo vereador Claudim da Prefeitura, durante reunião ordinária desta terça-feira (19). O vereador pediu explicações à prefeitura de Montes Claros que é a gestora do dinheiro e voltou a cobrar competência por parte da administração.
-Se houve o bloqueio é porque o banco detectou alguma irregularidade na planilha, ou então, foi porque a prefeitura deixou de pagar a contrapartida, ou ainda, encontrou indícios de funcionários fantasmas ou superfaturamento na obra. Queremos explicações, exigiu o parlamentar.
Ainda na tribuna, Claudim voltou a criticar os gastos com publicidade e propaganda, por parte da Prefeitura, dizendo que mais uma vez foi utilizado dinheiro público para divulgar uma obra, no caso o Mercado, que não foi concluída e está abandonada.
-Essa má gestão do dinheiro público reflete na falta de obras como asfaltamento e manutenção das estradas rurais, disparou.
No Mercado Central, comerciante que pediu para não ser identificado, com medo de represálias, chamou a imprensa para vigiar a obra, que anda, segundo ele, a passos de tartaruga.
-Há quanto tempo estão mexendo no mercado, e nunca terminam esta reforma? Com mais este impasse, a população e principalmente nós feirantes, comerciantes e usuários do mercado amargamos o desgosto com o descaso e o abandono do patrimônio público. Acreditamos que esta obra não será concluída, desabafa.
Dados do portal transparência do Governo Federal indicam que o dinheiro foi liberado no dia 30/05/2012. Segundo o mesmo portal, o convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para ampliação e reforma do mercado será encerrado no próximo dia 13 de julho. Não há informação sobre o número de parcelas que já foram pagas.
A morosidade na reforma do Mercado Central de Montes Claros já foi denunciada várias vezes pelo Jornal O Norte, e foi inclusive, tema de audiência pública realizada pelo ex-vereador Pastor Altemar, no mês de outubro do ano passado.
A obra foi iniciada em meados de 2011, e segundo feirantes, não há perspectiva de que ficará pronta em tempo hábil.
-Estamos aqui a mercê da prefeitura que faz um serviço lento. Desde o ano passado estamos convivendo com poeira e desmantelo aqui no mercado que prejudica nossas vendas e a imagem de nossa cidade. Outro problema é o local de estacionamento, pois deixaram somente o esqueleto. Estão fazendo um mel de coruja. Pintando somente por fora, enquanto isso, o piso pelo lado de dentro está esburacado. Isso é um absurdo, uma covardia que estão fazendo com a gente. A reforma é uma enganação, denuncia dono de banca, que se identificou apenas como Léo.
O Jornal O Norte entrou em contato com as Secretarias de Planejamento e de Obras para saber o motivo do bloqueio do recurso, mas nenhum dos secretários foi encontrado. A equipe de O Norte ligou várias vezes para o celular do secretário João Henrique que não atendeu as chamadas.

Fonte: www.onorte.net

terça-feira, 19 de junho de 2012

Enganação


Retrocesso administrativo anuncia cidade maravilhosa, mas só nas propagandas...

Já apresentamos projeto nesta casa, referente aos gastos da atual administração com publicidade; inclusive na revista Veja, do dia 06 de junho, foi dito que os gastos do poder público em todas as esferas gastam com publicidade. Aqui em Montes Claros não foge a esta regra, pois nestes três últimos anos e meio foram gastos mais de 4 milhões com publicidade e este dinheiro jogado no ralo e que é gasto com publicidade enganosa.
Tudo isso causa um dano terrível à população de nossa cidade, pois não sobra para fazer obras e serviços; e nem mesmo um combate as muriçocas sobra dinheiro, além de não poder fazer limpeza nos córregos e nas ruas, isso demonstra o caos que virou a cidade de Montes Claros.

Melhoras ao prefeito
Aproveito para dizer que desejo saúde ao prefeito de Montes Claros, esperando que ele recupere sua  saúde o mais rápido, mas digo que a população não tem saudade desta administração e com certeza também não deixará nenhuma saudade, pois ela não disse a que veio. Mas desejo uma boa saúde a todo montes-clarense que está nas portas dos nossos postos de saúde e hospitais, precisando de atendimento médico.

Transporte escolar
Gostaria de dizer que recebemos uma reclamação da população de Vila Nova de Minas dizendo que o transporte escolar não é feito entre Monte Alto e Vila Nova; e o pior denunciaram que estão fazendo é estrada para fazendeiros daquela região. Sem dizer que não é pago os transportadores escolares e a frota está totalmente sucateada e por isso ficamos indignados com tanto dinheiro da prefeitura indo parar no ralo.

Venda da Praça de Esportes
Outra denúncia que queremos fazer é com relação a venda da Praça de Esportes, onde será feita outra licitação e espero que o Ministério Público, através de uma representação nossa suspenda esta venda, pois isso é um absurdo, é um patrimônio histórico de nosso Município. Temos também a venda dos terrenos como é o caso do campo do Globo, que serve para os nossos jovens e adolescentes praticarem esportes e assim se livrarem das drogas.

Pagamento dos garís
Gostaria de dizer que até o dia 12 de junho não pagaram os garis, sem falar que tem uma denúncia que contrataram nove funcionários para trabalhar na ESURB, sendo funcionários da prefeitura; sem dizer que não pagam horas extras para os servidores da ESURB que trabalham. Estão contratando e desviando de função.

Contratar para não fiscalizar
Para finalizar quero falar sobre outro absurdo que está acontecendo, que é a contratação de uma empresa no valor de quase 4 milhões, para acompanhar as obras, sendo que as obras estão abandonadas; como é o caso das quadras de Canto do Engenho, na escola da localidade e na escola Zizinha Ribeiro, no bairro Santo Amaro, que a secretaria de educação pagou 900 mil reais para fiscalizar estas obras e que estão paralisadas.

Rejeição


Rejeição de 57,2% da atual administração repercute na Câmara municipal de Montes Claros
“Ao longo do meu mandato deixei claro que não compactuo e não vou compactuar com esta administração”, afirma Claudim da Prefeitura.


Pesquisa de opinião pública divulgada no último final de semana apontou índice de rejeição de 57,2% da atual administração. O assunto foi abordado na reunião da câmara municipal desta terça-feira, pelo vereador oposicionista Claudim da Prefeitura (PPS).  
- A pesquisa demonstra o quanto a população de Montes Claros está insatisfeita com esta administração. É um descaso, uma gestão que está há três anos e seis meses no poder e que demonstrou ao longo deste tempo que é incompetente, declarou.
Claudim da Prefeitura lembrou o bloqueio da caixa econômica federal da obra de reforma do mercado, recurso este no valor de 380 mil reais.  
- Será que é o período eleitoral ou a incompetência da administração?

Posição
A posição do prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) na pesquisa DataTempo/CP2 - na casa dos 10% das intenções de voto - reflete a opinião do eleitor de Montes Claros sobre a atual administração. Dos entrevistados, 73,6% desaprovam o trabalho do peemedebista, enquanto 23,8% aprovam a gestão municipal.
Na opinião dos montes-clarense, o principal problema da cidade é o atendimento na saúde. A falta de asfaltamento nas ruas também foi lembrada, assim como o saneamento básico insuficiente, a sujeira, a violência e o desemprego.
Na avaliação de 57,2% dos 600 eleitores entrevistados, a administração de Tadeu Leite é ruim ou muito ruim. Outros 25,6% entendem que o desempenho do Executivo é regular, e, para 17,1%, bom ou muito bom.

Estradas
Outro assunto levado à tribuna da câmara pelo vereador do PPS diz respeito à precariedade das estradas da zona rural. Afirma que estas estão abandonadas pela administração tem provocado inclusive problemas para o transporte escolar rural.
Segundo Claudim na comunidade de Santa Bárbara alunos têm chegado atrasado às aulas ou até mesmo deixando de frequentar a escola em consequência das péssimas condições das estradas.
- Ao longo do meu mandato deixei claro que não compactuo e não vou compactuar com esta administração. Partido o qual integro não compactua com esta administração, pois esta demonstrou toda sua ineficiência e incompetência ao longo dos últimos anos. Posicionei-me várias vezes contra a venda da Praça de Esportes e dos terrenos e a terceirização da coleta de lixo para atender interesses políticos. Vou continuar com postura firme diante dos problemas provocados pela incompetência administrativa da atual gestão, reitera.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Abandono

Moradores de luto do Jardim Primavera vão à casa do povo

Quero cumprimentar os moradores do bairro Jardim Primavera que estão de preto, ou seja, estão de luto. E estão de luto porque não conseguem serem atendidos em suas reivindicações. Mas está claro que toda a nossa cidade espera por melhorias e obras, e consequentemente qualidade de vida, mas infelizmente o caos tomou conta de nossa cidade e não existe melhorias e as perspectivas não são boas. Isso se deve porque a folha de pagamento da prefeitura esta inchada e temos muito dinheiro  público  indo  embora  pelo  ralo.  Temos até uma sindicância de pessoas que roubaram o erário público e que deveriam já estar presas.

Vale dizer que são cargos de confiança do senhor prefeito. Todos sabem que a ESURB está sucateada, inclusive terceirizando a limpeza da ESURB, passando para a Revita os bairros melhores; com contrato milionário e super faturados. O caos está em todas as esferas, está no serviço urbanos e na educação, onde tem um contrato de mais de 12 milhões por ano com a terceirização da merenda escolar e agora dizendo que é merenda de qualidade, mas tem que ser mesmo, pois é muito dinheiro.

Agora quando se vê uma secretária adjunta, que é a Telma Veloso, que teria que ter dedicação exclusiva a educação não o faz e ainda por cima, o seu esposo é presidente do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, não poderia estar lá fiscalizando a merenda de nossos alunos.

A própria secretária de educação tinha um filho vinculado ao gabinete de um vereador e agora está vinculado a Estilos, que coisa é esta? Por isso o caos em nosso Município. Fiz uma denuncia, pois uma secretária que com dinheiro da educação compra um carro que o senhor prefeito anda é algo inadmissível, e por isso fiz uma representação junto ao  Ministério Público; isso é improbidade administrativa.

Estive recentemente na comunidade de Santo Hilário e vi o caos que está nas estradas daquela região, mas isso porque o dinheiro público vai para o ralo. Fiz outra denuncia onde gastaram mais de um milhão de recursos do FUNDEB e depois falam que estão dando computadores aos alunos, mas isso é só demagogia.

Ganhou prêmio agora, mas na verdade este prêmio é só no papel, pois na verdade não queriam nem colocar pessoas para acompanhar os deficientes e agora vem com esta demagogia. A população precisa refletir sobre tudo isso, pois o caos esta generalizado em todos os setores desta administração e o que precisa ser feito é parar com toda esta demagogia.

Retrocesso administrativo


População não terá saudades da atual administração


O vereador Claudim da Prefeitura (PPS) na reunião ordinária realizada na manhã desta terça-feira, 12, na câmara municipal de Montes Claros abordou em seu discurso vários assuntos de interesse da comunidade local. Dentre os quais o direito a educação das crianças que residem na zona rural, que segundo o parlamentar está sendo cerceado, isto em virtude das péssimas condições das estradas rurais que impedem a passagem do transporte escolar rural. Lembra que além da precariedade das estradas outro problema diz respeito à frota do transporte escolar que está sucateada.   
Outro assunto trazido à tona pelo vereador do PPS é quanto a questão da saúde onde a população mais carente tem enfrentado dificuldades, por exemplo, para a marcação de exames.
- São vários os problemas vivenciados em nossa cidade, afirmo categoricamente que o povo não terá saudade desta administração, que está um caos, frisa.
Claudim da Prefeitura lembrou do inchamento da folha de pagamento do município, abandono das quadras poliesportivas da cidade, venda da Praça de Esportes onde está prevista inclusive, uma nova licitação onde a expectativa do vereador é que o Ministério Público suspenda esta venda. Ressalta ainda o atraso no pagamento do salário dos garis.
Claudim da Prefeitura afirmou ainda as propagandas veiculadas que passa uma imagem diferente da realidade vivenciada pela população.   

Córrego do Mangues pede socorro





Samuel Nunes
Repórter

Mais de 100 moradores do Conjunto Habitacional José Corrêa Machado participaram, na manhã do último domingo (10), de uma manifestação objetivando chamar atenção das autoridades para a situação de abandono do córrego do Mangues.




Ajude a preservar o córrego do Mangues. Preservar o córrego é  preservar a criação de Deus. Com faixas estendidas, contendo estes dizeres, cartazes e hinos alusivos à criação da natureza, moradores percorreram as principais ruas dos bairros Maracanã e José Corrêa Machado, onde por volta das 10h da manhã realizaram, em uma área verde, localizada na Rua F, um ato ecumênico.


O padre Fidel Garcia Rodrigues, presente na manifestação, destacou a presença significativa das crianças e salientou a relevância da conscientização do poder público, iniciativa privada e moradores, no que diz respeito ao meio ambiente.


O Padre Luis Sefrin, da Comunidade Nossa Senhora dos Passos, Paróquia Nossa Senhora de Montes Claros/ Beato Anchieta, também ressaltou a importância da manifestação e destacou a participação da comunidade, principalmente daqueles que residem nas proximidades do córrego. Segundo ele, é preciso a criação do parque do Mangues, para efetivamente aconteça a preservação das áreas verdes ali existentes.
- A construção deste parque poderia contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, que teria neste local, também uma área de lazer, frisa.




A dona de casa, Maria José Rosa de Jesus afirma que é necessário que o poder público municipal invista na construção de uma área de lazer para a população, para que, de acordo com ela, principalmente as crianças e os jovens possam ter uma vida mais digna. Sem dizer, como ela afirma, ter direito aos benefícios de que têm direito, de acordo com a Constituição  Federal.


A mesma opinião é compartilhada pelo morador Pedro Pereira de Souza que, além de reiterar a importância da construção de um parque, que ressalta ainda, que o espaço, além de valorizar a área seria uma maneira de preservar o meio ambiente.
- Aqui os moradores sofrem com o abandono do córrego do Mangues, é animal morto jogado a céu aberto, o que provoca um mau cheiro insuportável, conta.


Manoel Ferreira da Silva, um dos moradores mais antigos do Conjunto Habitacional José Corrêa Machado, também reclama da quantidade de lixo e entulho jogado às margens do córrego, o que além de dá conotação de abandono, é uma demonstração clara da falta de respeito com o meio ambiente.

Informativo    

A Comunidade Nossa Senhora dos Passos, Paróquia Nossa Senhora de Montes Claros/ Beato Anchieta distribuiu aos moradores, presentes na manifestação, um material impresso onde informa que está sendo realizada uma campanha em toda a região, com o objetivo de conscientizar a população em relação à poluição das águas do córrego Mangues com lixo e entulhos, além do esgoto.


O informativo diz que, o córrego Mangues tem seu percurso ao longo do Conjunto Habitacional José Corrêa Machado, desde o anel rodoviário, hoje Avenida Dr. Mário Ribeiro até à rua do Cruzeiro próximo ao antigo Horto Municipal.


Ao longo do córrego existem vários minadores de água, que mantém este manancial vivo. Existe ao seu redor, uma mata significativa que protege esses minadores. De acordo com a lei orgânica municipal – art. 214, cabe ao poder público municipal defendê-lo e preservá-lo. 


Vemos a necessidade da criação do parque do Mangues para preservação do córrego, com a criação do mesmo, os benefícios para os moradores e também para a cidade de Montes Claros seriam grandes. Com uma significativa melhoria na qualidade de vida da população da região, que poderá contar com a área de lazer e contribuir para salvar o meio ambiente, diz a nota.   

Rua da indignação


Descaso gera indignação

Rua Viela, bairro Monte Carmelo 1. Este é o endereço do descaso, e em decorrência disto, da indignação dos moradores.





Rua Viela 4, retrato abandono, casas sem energia elétrica 
O morador Cláudio Pereira dos Santos, há 20 anos mora no Carmelo, e é um dos mais indignados, já que a rua onde reside está precisando de cascalhamento, pra não dizer asfalto de qualidade, iluminação e limpeza. Ele também reivindica um posto policial, para levar mais segurança ao bairro. Outro problema, que segundo ele, tem dificultado a vida dos moradores e colocado em risco quem transita pelo local,  é o grande número de lotes vagos totalmente sujos. A quantidade, segundo ele, torna necessária uma limpeza em praticamente todo o Monte Carmelo 1.


João Francisco, também morador da rua Viela, cobra melhorias para a via pública que, segundo ele, se encontra totalmente abandonada. Ele afirma que é preciso mais atenção, por parte do poder público municipal, uma vez que àqueles que residem na via pública pagam fielmente os impostos, entretanto, não vêem nenhuma contrapartida por parte da atual administração municipal.


Na rua Viela 4,  moradores também reclamam da inércia da administração municipal em resolver os problemas que são basicamente os mesmos: lixo, entulho, rua em péssimo estado de conservação, lotes vagos e insegurança.  


Como de praxe, O Norte tentou contato na secretaria de serviços urbanos, mas não obteve êxito.

Venda da Praça de Esportes


Prefeitura bate o martelo e vende praça nesta quinta; trânsito pode ficar ainda mais caótico


Lucilene Porto
Repórter

O trânsito na área central, a mais movimentada de Montes Claros, que engloba o entorno da Praça de Esportes, poderá ficar ainda mais congestionado nos próximos meses. A prefeitura enviou nota à imprensa informando que a Praça de Esportes deverá ser vendida nesta quinta-feira (14), ao preço mínimo de 29 milhões e 400 mil. O local a ser vendido fica nos fundos da praça, e deverá ostentar um supermercado e estacionamento aumentando ainda mais o fluxo de veículos no local.


Nesta semana, equipe de O Norte acompanhou um dos horários de pico no entorno da Praça, por onde passam milhares de carros, motos, caminhões, pedestres, lotações e ciclistas que vêm de ruas adjacentes como Dulce Sarmento, João XXIII e Padre Chico.


O local que deverá ser vendido é considerado pela Prefeitura como de desuso e tem frentes para as avenidas Padre Chico, Alfredo Coutinho e Armênio Veloso, vias de intensa movimentação. Na primeira, além do volume de veículos que descem da rua Coronel Joaquim Costa, há ponto de lotação, inclusive para troca de motoristas, e ainda, caminhões que descarregam produtos em supermercado que fica na mesma avenida. Ao contornar a praça, na esquina da Igreja Universal do Reino de Deus, para pegar a Alfredo Coutinho, o motorista se depara com outro problema, a falta de um semáforo para organizar os veículos que vem da avenida Dulce Sarmento.


Mais à frente, o trânsito fica ainda mais afunilado no cruzamento das avenidas Armênio Veloso, Alfredo Coutinho e Artur Bernardes. Ao contornar a praça, voltando para o centro, o motorista encontra novo congestionamento. Dessa vez, ele deve esperar os veículos que vêm da João XXIII para pegar a Armênio Veloso. Nesta avenida, há novos pontos de ônibus coletivo, caminhões estacionados do lado direito e saída de veículos de posto de combustível.
O mototaxista Antônio Rodrigues é contrário a venda da Praça de Esportes. Para ele, não se pode vender o patrimônio público.


-Um terreno desse cai na mão do empresário. No fim, o dinheiro da praça some. Daqui um ano, ninguém mais lembra do que foi feito com esse dinheiro. Se deixarmos vender a Praça, abre espaço para vender outros bens, inclusive o poliesportivo. Quem perde com tudo isso é o povo, que fica sem a memória da cidade.


Em relação ao trânsito no local, o mototaxista disse que o fluxo ali é intenso o tempo todo, e que a situação poderá ficar ainda pior com a instalação de mais um supermercado no local, ou mesmo de um estacionamento.


-Vai ficar difícil para sair aí de dentro, porque vem carro de todas as direções. Ficará muito perigoso.


Com experiência de mais de 10 anos no volante, o motorista Jadir Soares disse que o entorno da praça é bastante complicado para estacionar.


-É notório que a Praça está abandonada, bem como as piscinas juntando foco da dengue. Precisa ser feito alguma coisa no local, não sei se vender será a melhor opção, mas o espaço deve ser melhor utilizado, com projetos sociais ou outro tipo de benefício para a população, opinou.


Para o motorista, a construção de um terminal rodoviário, e até mesmo de um estacionamento rotativo, que fosse de propriedade do município, seria uma boa opção.
-O problema do trânsito é em toda Montes Claros. Aqui, devido ser o coração da cidade, é ainda mais complexo. Certamente, a instalação de um empreendimento neste local irá influenciar diretamente no trânsito, disse Jadir reforçando que as imediações da Praça carecem de agentes para organizar o trânsito e agentes de polícia para evitar pequenos furtos a caminhões.


Já o comerciante Leandro Moura salienta que a instalação de um semáforo no entorno das praças ajudaria a solucionar, ao menos, o problema dos pedestres que sofrem para atravessar a pista.


-A venda da praça traz um lado bom e um ruim para o comerciante. O primeiro é que com a posterior instalação de um supermercado ou estacionamento que for, certamente irá aumentar o movimento nas vendas do comércio local. Ao mesmo tempo, temos que pensar no trânsito aqui, que vai ficar igual aos grandes centros como São Paulo. Estas ruas principais ,de acesso a praça, ficarão cheias e o motorista vai ter de sair mais cedo de casa, frisou.


De acordo com Leandro Moura, antes de se vender a praça, eles já devem pensar numa alternativa para fluir o trânsito no local.


A licitação na modalidade de concorrência acontece a partir das 9 horas, no setor de Licitações da prefeitura e será do tipo maior lance ofertado. O terreno a ser vendido possui 14 mil metros quadrados.


A promessa do prefeito é de utilizar o dinheiro arrecadado com a venda da praça nas construções do estádio municipal, o Mocão, e de um teatro municipal. O primeiro deverá ter 15 mil lugares.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Vereador não vê perspectivas de melhoras na atual administração


“A cidade toda está abandonada. Em três anos e meio o que vemos é uma cidade com problemas em todos os setores como educação, saúde e obras estruturais que só ficam mesmo nas promessas”

Este foi o tom do discurso do vereador Claudim da Prefeitura (PPS) na manhã desta terça-feira, 05 de junho, na reunião ordinária da câmara municipal. O parlamentar teceu elogios aos moradores do bairro Jardim Primavera que vestido com roupas pretas, em sinal de luto, protestaram na Câmara Municipal cobrando melhorias para a comunidade.

O parlamentar chamou a população à uma reflexão diante da inoperância e inércia da atual administração municipal que tem baseado sua maneira de governar o município prometendo asfalto. Claudim, como em outras vezes, lembrou do sucateamento da Esurb - algo provocado pela terceirização da limpeza.

O vereador do (PPS) criticou ainda o inchaço da folha de pagamento da prefeitura, algo danoso para os cofres do município. Contundentemente afirmou que não vê perspectiva de melhorias na administração que aí está, isso por que, devido a falta de planejamento.

- É preciso que parem de demagogia, o que estamos presenciando é uma cidade sem obras de grande relevância. A saúde está doente, a educação também tem seus problemas. A prefeitura municipal pagou pela construção de três quadras esportivas: nas escolas municipais Zizinha Ribeiro, Cemei Paulo Freire e Nair Fonseca, mas as obras, apesar do serviço estar quitados, estão inacabadas. A Secretaria de Educação Municipal utilizou recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e contratou uma empresa, pagando mais de R$ 900 mil, para supervisionar e fiscalizar as obras, que juntas, custaram cerca de R$ 250 mil. O mesmo recurso foi utilizado para pagar serviço de capina e bota fora de entulhos, isto é inadmissível, frisa.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Vereador Claudim é um dos poucos a nunca ter saído do plenário

Falta de quórum impede audiência para discutir problema do leite

                                                                                                 Divulgação 

Falta de quórum impediu votação de requerimentos


Lucilene PortoRepórter

A reunião ordinária da última terça-feira (29), na Câmara Municipal de Montes Claros, terminou mais cedo, por falta de quórum.  Também por este motivo, o requerimento que solicitava audiência pública para hoje, dia 31, sobre o problema da falta de leite no Programa Fome Zero – Leite Pela Vida, não foi aprovado.


O leite fornecido à população carente é fruto de parceria dos governos federal e estadual. Em Montes Claros, o Idene é responsável por fiscalizar e acompanhar a sua distribuição. Segundo denúncia de moradores, o leite está sendo distribuído em menor quantidade, desde o mês de março deste ano. As famílias cadastradas, que deveriam receber 7 litros por semana, estariam recebendo apenas dois litros.
O problema foi levado ao conhecimento da Câmara, há duas semanas, pelo presidente do Conselho Gestor do bairro Cidade Cristo Rei, Mário Ribeiro. O morador protocolou pedido de providência ao Ministério Público Estadual e Federal e também procurou o Idene, mas segundo ele, o problema ainda não foi totalmente resolvido.

Mário Ribeiro, que acompanhou a reunião de terça-feira, saiu desapontado. Ele acredita que o requerimento possa ser aprovado nesta quinta-feira (31), se houver reunião na casa legislativa.
O problema da falta de leite já foi denunciado pelo Jornal O Norte. Na semana passada, segundo moradores, a entrega teria começado a se normalizar.

-Queremos que nossos representantes possam discutir esse problema. Saber por que está faltando o leite, se é porque o governo paga pouco ao pequeno produtor, ou se há outros motivos, disse Mário Ribeiro.

A reunião que transcorria normalmente, com os assuntos gerais e votações de projetos, foi esvaziada após o pedido da vereadora Rita Vieira, para votação dos requerimentos em bloco. No o plenário permaneceram apenas os vereadores Rita Vieira, Alfredo Ramos, Claudim da Prefeitura, Valcir da Ademoc, Ildeu Maia, Damásio Vladimir e Athos Mameluque. Acredita-se que a falta de quórum passa longe da questão do leite e se deve ao fato de, entre os requerimentos que deveriam passar pela aprovação dos parlamentares, estar um que solicitava a lista de funcionários contratados pela prefeitura, desde o início de 2011 até os dias atuais, com nome dos funcionários e respectivos salários e funções, e um, outro que solicitava informações sobre o pagamento do 14º salário dos professores municipais.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cidade abandonada

Vereador critica má aplicação do Fundeb por parte da secretaria municipal de educação 


O vereador Claudim da Prefeitura (PPS) da tribuna da Câmara municipal, na manhã desta terça-feira, 29, proferiu um dos mais contundentes discursos nesta legislatura. Inicialmente se solidarizou com os moradores do bairro Mangues, que cansados da inércia da administração municipal, mobilizaram-se e foram à casa do povo (Câmara municipal). No legislativo, os moradores cobraram providências no que se refere aos problemas vivenciados como ruas sem asfaltamento, mato, lixo e entulho.
- Esta administração que aí está só prega mentiras, pois passam uma cidade onde a saúde vai bem, ruas não tem buracos, o trânsito também não tem problemas, enfim pregam a existência de um canteiro de obras. Entretanto, sabemos que isto é uma inverdade, pois a cidade está abandonada, frisa. 

Fundeb




















Claudim da Prefeitura chamou a atenção ainda para o dinheiro do Fundeb –
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que tem sido mal empregado pela secretaria municipal de educação. O vereador citou alguns exemplos, como a contratação da empresa ADM Construtora Ltda no valor de R$ 250.989,36 para construção e cobertura de quadra poliesportiva no Cemei Paulo Freire no bairro Vilage do Lago e escolas municipal Zizinha Ribeiro no bairro Santo Amaro e Nair Fonseca no Distrito de Canto do Engenho. Segundo o parlamentar há indícios de irregularidades uma vez que, as medições estão como se as obras estivessem prontas.
Por isto, o vereador garante que estará entrando com uma representação no Ministério Público para apurar prováveis irregularidades. Claudim da Prefeitura aponta no entendimento dele outra irregularidade que é a contratação da empresa terraplanagem Ltda, isto no valor de R$ 314.583,41 para serviço de capina e bota fora de entulhos que na visão do parlamentar não poderia ser pago com recursos do Fundeb.
O parlamentar vê ainda indícios de irregularidades na contratação de empresa especializada para prestação de serviços de consultoria, supervisão,fiscalização, controle tecnológico, apoio logístico de acompanhamento de obras no valor de R$ 917.401,00, recursos estes provenientes do Fundeb o que no entendimento dele é algo extremamente danoso, pois tamanho recurso poderia ser empregado por exemplo, na construção de escolas.   


- Que obras? pois fui a estes locais e o que vi foi obra parada, o que retratada muito bem a cara desta administração, que durante os três últimos anos somente propagandeou uma cidade que na prática não existe. Na planilha há obra de construção e cobertura das quadras, no entanto, tudo está abandonado, afirma.
O parlamentar não enconomizou também em criticas àqueles que comandaram a Esurb a deixando, sucateada e desmantelada.
- Administradores incompetentes acabaram por massacrar os trabalhadores desta empresa a deixando reitero, sucateada. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Alerta a população montes-clarense


O fiscal do povo enaltece as cobranças dos moradores da Vila Castelo Branco

Quero cumprimentar os moradores da Vila Castelo Branco, que reivindicam mais uma vez o inicio da construção das suas casas, que já se arrasta por mais de 3 anos. Quero tecer um comentário referente a uma declaração à imprensa do prefeito, alegando que esta sendo perseguido por questões políticas.

Agora quando o prefeito assumiu o cargo, o seu procurador disse que Ministério Público não mandaria em seu governo e agora temos a resposta. Nestes 34 meses de administração este governo não disse a que veio e agora o prefeito vem com esta que esta sendo perseguido e diga-se por instituições sérias e que tem o poder e a obrigação de fiscalizar.

Chamo a atenção da nossa população com relação a esta situação e também aqueles que esperam a reforma das estradas, o asfalto, a limpeza pública de qualidade e uma merenda boa para nossas crianças.
Quantas vezes fizemos audiência  públicas  nesta  Casa   para alertar o prefeito o que   precisa ser feito para atender aos anseios da nossa população. Não podemos entrar no jogo deste prefeito que aí estar, e temos sim que dar muito crédito ao que estar falando estas instituições sérias, que tem o papel de   fiscalizar as prefeituras.

Gostaria de dizer que isso é apenas o início e que muitas coisas ainda estão por vir; temos inclusive o caso dos funcionários da saúde que foram mandados embora, no ano de 2009 e que agora o prefeito diz que não tem conhecimento deste fato. Não podemos entrar nesta do prefeito de dizer que está sendo perseguido pelos órgãos fiscalizadores. Fica aqui o meu alerta a nossa população, pois se existe alguém que foi perseguido foi a nossa população, que ficou sem atendimento na saúde, não teve a limpeza urbana que merece e isso vem acontecendo nestes mais de três anos desta administração.

Tenho certeza que Montes Claros será exemplo para o Norte de Minas e para todo o nosso Brasil.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Retrocesso administrativo


A administração que aí está, 
representa o atraso para a cidade


O vereador Claudim da Prefeitura (PPS) não economizou criticas direcionadas a administração da qual ele classificou de ineficaz e retrógrada. Segundo ele, vários, são os problemas na atual gestão como, por exemplo, limpeza pública ineficiente e varrição de igual forma.
O parlamentar do PPS afirma que a administração municipal vende uma cidade ilusória onde na prática o que se vê é uma cidade cheia de buracos, mato e lixo por toda parte. O vereador conta que não acontece limpeza de bueiros, serviço este preventivo que deveria ser realizado.  
Claudim da Prefeitura afirma que a atual administração diz que a cidade cresce, mas isto na verdade acontece pela competência de empresários que decidem investir no município e não por vontade política do atual gestor.
O Vereador criticou ainda os problemas na saúde pública municipal como a falta de médicos e medicamento em algumas unidades de saúde, resultado da falta de compromisso na aplicação dos recursos públicos.
- Chega de atraso para o município de Montes Claros, a população deve refletir quanto ao atual momento que passa a nossa cidade. Bairros totalmente abandonados como o Santo Amaro e Olga Benário e nada é feito, cabe, portanto, reflexão por parte da comunidade local, uma vez que a cidade ilusória, da propaganda não existe. Existe sim, uma cidade que cresce por si só, não por competência da administração municipal que nada faz pela cidade, conclui.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Circo armado

Waldyr Senna Batista
  
Acusado de improbidade administrativa, com desvio de R$ 4,6 milhões de recursos federais destinados ao setor de saúde, o prefeito Luiz Tadeu Leite resolveu defender-se atacando. Reuniu a imprensa, aqui e em Belo Horizonte, para dizer que está sendo vítima de “complô” e “tratoração” de “setores do Governo de Minas”. Excluiu da suposta trama o governador Antonio Anastasia, a quem chamou de parceiro na ampliação do setor de industrialização de Montes Claros.

Entrou em uso a velha fórmula de posar de vítima, que deu certo em outras oportunidades. Só que, no presente episódio, trata-se de processo formal, com indiciamento, por iniciativa do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público estadual e federal e da Polícia Federal. Ou seja, a ação já superou a fase de apurações e levantamentos em que o argumento de natureza política poderia surtir algum efeito. Daí em diante, passam a valer a lei, os argumentos de ordem judicial e a prova documental.

O processo, pelo que tem noticiado a imprensa, teve por base denúncia da cirurgiã-dentista Djany Baleeiro Rodrigues, que trabalhava na Prefeitura em cargo de chefia, foi incluída no “listão” dos demitidos nos primeiros dias da atual administração, há três anos e meio, mas teve seu nome mantido na folha de pagamento do programa de saúde. Alguém recebeu o dinheiro, o dela e o de dezenas de outros ex-funcionários. Em razão disso, ela apresentou a denúncia que originou o procedimento policial  para apuração do rombo que, segundo o inquérito, alcançou R$ 4,6 milhões.

A ação tem, pois, nome, sobrenome, profissão e endereço, que são os da funcionária citada no noticiário. A Polícia e o Ministério Público foram acionados, expondo a situação irregular que aí está. São entidades que gozam de credibilidade, atuam com eficiência e costumam apresentar cachoeiras de fatos e imagens que ocupam  páginas de jornais e telas de televisão. Não consta que, em qualquer momento,  tenham se prestado à formação de “complô” para perseguição política de prefeitos, que, no contexto nacional, representam pouco.

Um dos jornais de Belo Horizonte registrou a movimentação do prefeito na Capital com manchete carregada de ironia: “Tadeu Leite arma o circo em BH”. E noticia que ele protocolou ofício na Superintendência da Policia Federal de Minas Gerais colocando a Prefeitura à disposição para qualquer tipo de investigação; fez representação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador Marcílio Barenco Corrêa de Melo,  que coordenou o exame da documentação colhida na Prefeitura, acusando-o de ter agido “de forma policialesca, agressiva, mal educada e cheio de impáfia”; e contesta a validade das apurações, que apontaram desvio de “centenas de milhões” de reais, que o prefeito considera impossível, pois o orçamento total do município é de R$ 550 milhões. Todas elas medidas cosméticas, que não levam a nada.

Mas esse é apenas o início de longo processo, que não chegará a termo antes da eleição de outubro. O prefeito, agora indiciado, poderá disputá-la, carregando o peso do desgaste que esses acontecimentos produzirão, embora a oposição, que até agora não tugiu nem mugiu, talvez não venha a ter disposição para incluir o assunto na pauta. Diferente do que fez o prefeito Luiz Tadeu Leite com relação ao seu antecessor, Athos Avelino, quando equipe da Polícia Federal esteve realizando levantamentos na Prefeitura. Na opinião do então oposicionista, à frente dos microfones de sua emissora de rádio, a PF havia “ocupado o prédio da Prefeitura”.

A propósito das acusações de “complô”, o chefe da PF em Montes Claros, Marcelo Freitas, resumiu: “A PF é polícia de Estado, não de Governo.”

terça-feira, 8 de maio de 2012


MPF acusa prefeito de Montes Claros de improbidade administrativa 

07/05/2012 - 19h03m
De acordo com notícia publicada nesta segunda-feira (7), no site da Procuradoria da República em Minas Gerais (http://www.prmg.mpf.gov.br/), o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou duas ações de improbidade administrativa contra o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e seu secretário municipal de saúde, José Geraldo de Freitas Drummond.
Eles são acusados de manipular informações acerca do funcionamento de unidades de saúde para que o município continuasse recebendo indevidamente recursos públicos federais. Segundo o MPF, mais de 4,6 milhões de reais foram repassados nessas condições pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Montes Claros e não se sabe o destino dado a toda essa verba.
As irregularidades tiveram início em 2009, quando Luiz Tadeu Leite tomou posse como prefeito municipal, e estão relacionadas ao funcionamento de dois programas do Governo Federal: os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambos vinculados ao Ministério da Saúde.
Informações falsas -Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família são custeados por recursos da União, mas as verbas somente são direcionadas às prefeituras quando e se atendidas as normas do programa, isto é, a União somente repassa a verba se os NASF realmente estiverem em funcionamento.
Não foi o que ocorreu em Montes Claros. Em meados de 2008, cinco núcleos foram implantados na cidade e a prefeitura passou a receber 20 mil reais para o custeio de cada um deles. No início de 2009, assim que assumiu a gestão municipal, o atual prefeito teria dispensado cerca de metade dos profissionais de saúde cadastrados no Ministério da Saúde como integrantes dos NASF e remanejado os demais para outras atividades, prejudicando por completo o funcionamento dos núcleos.
Os profissionais dispensados, no entanto, continuaram inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), como se os NASF estivessem em efetivo funcionamento e cumprindo integralmente o que determina a Portaria GM nº 154/2008 do Ministério da Saúde, o que possibilitou, à Prefeitura, continuar recebendo indevidamente os repasses federais. Em 2009, foram R$ 1,1 milhões; em 2010, a mesma quantia; em 2011, R$ 1,2 milhões e mais 200 mil reais até março deste ano.
Em depoimento prestado ao MPF há cerca de um mês, uma servidora, cirurgiã dentista, relatou que, apesar de afastada há mais de três anos da chefia de um dos NASF, que inclusive veio a ser fechado, ela teria permanecido cadastrada no CNES como se ainda exercesse a chefia da unidade até meados de fevereiro deste ano, quando, ao descobrir o fato, comunicou a irregularidade ao Ministério da Saúde.
Outros três depoentes, que atuavam em diferentes núcleos, confirmaram os mesmos fatos. Um deles, médico, ainda informou os prejuízos causados na assistência à saúde da população, e exemplificou com o caso de uma criança com paralisia cerebral, que anteriormente era pouco internada porque recebia atendimento no NASF do Bairro Novo Sion e que, com o fim dos serviços, passou a ser internada com frequência em um hospital da cidade.
Segundo a ação, “os prejuízos causados pelos réus à gestão da saúde pública podem ser vistos sob diversos enfoques, em especial, o da fraude ao patrimônio público federal, pois verbas com destinação específica deixaram de ser aplicadas nos fins a que se destinavam, e o do prejuízo causado à população montesclarense, que teve ilegitimamente suprimido o direito de acesso à saúde pela via preventiva dos 05 NASF que anteriormente funcionavam na cidade”.
Agentes de Saúde -O mesmo teria ocorrido na execução do Programa Agentes Comunitários de Saúde, com a manutenção, no CNES, dos nomes de profissionais exonerados de suas funções desde 2010.
De acordo com o MPF, o município teria contratado, entre julho e setembro de 2009, 139 agentes comunitários de saúde de forma totalmente irregular. Em ação de improbidade em curso na Justiça Estadual, consta que a contratação ocorrera por motivos políticos, no âmbito da campanha eleitoral do filho do prefeito ao cargo de deputado estadual.
Segundo a ação, em maio de 2010, esses 139 profissionais foram exonerados de suas funções, mas, no mês seguinte, 72 deles foram recontratados pela prefeitura, também de forma precária e sem concurso público, só que, desta vez, para exercerem as funções de professor de educação básica e servente de zeladoria. Ou seja, em nenhuma atividade relacionada à saúde.
Apesar disso, relação encaminhada pelo Ministério da Saúde ao MPF revelou que 92 agentes comunitários de saúde exonerados de suas funções em maio de 2010 continuaram fraudulentamente cadastrados no CNES, de modo que a prefeitura continuou a receber o valor do incentivo financeiro repassado pela União por cada agente indevidamente cadastrado.
Interessante observar que o valor desse repasse está diretamente relacionado ao número de agentes cadastrados. Assim, a fraude permitiu que o Município de Montes Claros continuasse a receber indevidamente verbas federais cujos valores, somados, podem chegar a mais de um milhão de reais, narra a ação.
O MPF desconfia que ainda hoje existem ex-agentes comunitários de saúde inscritos irregularmente. É que, cinco meses depois do envio da lista pelo Ministério da Saúde, 28 deles continuavam cadastrados no sistema como se estivessem em atividade e é possível que o município continue a receber indevidamente os repasses de verbas federais por tais ex-ACS.
Para o Ministério Público Federal, os réus agiram dolosamente, visando ao recebimento dos recursos federais com desvio de finalidade. Com isso, eles violaram princípios constitucionais da Administração Pública, em especial os da legalidade, da moralidade administrativa e da eficiência, além de terem causado prejuízos ao patrimônio público federal, em virtude do recebimento fraudulento de verbas da saúde.

Pedidos
Nas duas ações, foi pedida a condenação do prefeito e do secretário municipal de saúde nas sanções previstas no artigo 12 da Lei 8.429/92 e o ressarcimento ao erário das verbas recebidas indevidamente. Se condenados, entre outras punições, eles podem ter os direitos políticos suspensos por prazo a ser fixado na sentença, serem obrigados ao pagamento de multa e ficarem impedidos de contratar com o Poder Público e de receberem incentivos fiscais ou creditícios.


Esgoto a céu aberto no Planalto



- Como ter saúde em um lugar onde esgoto corre a céu aberto, sem que qualquer providência seja tomada por parte das autoridades?
Este é o desabafo da moradora do bairro Planalto, Maria Aparecida Ferreira Rodrigues.

Comunidade reclama mais uma vez do esgoto a céu aberto
Objeto de matérias do O Norte, a realidade nesta comunidade é cada vez mais difícil, tendo inclusive, a Associação de Moradores do Planalto Prolongamento, requerido da construtora responsável pelo loteamento da comunidade indenização no valor de dois milhões e duzentos mil reais. A ação está na 2ª Vara Civil que remeteu a ação para a 4ª Vara, em nome de 44 famílias residentes na comunidade, localizada na região norte de Montes Claros.
A moradora também em tom de desabafo, reclama inclusive do constrangimento ao receber visitas em sua casa. Ela diz que fica totalmente envergonhada ao receber amigos e familiares em função do mau cheiro do advindo do esgoto a céu aberto. O problema é diuturno e incomoda, diariamente, os moradores, principalmente os que residem na rua Jequitai. Maria Aparecida lembra que a situação, que já não é das melhores, se agrava ainda mais com o período chuvoso.
A vizinha Maria Ilda de Jesus reclama do matagal nas proximidades, tanto da rua 02, quanto da Jequitai. Segundo ela, é extremamente perigoso transitar pelas referidas vias públicas, principalmente à noite.
- Além do matagal, que representa insegurança para nossa comunidade, enfrentamos também o problema do esgoto a céu aberto que, além de colocar em risco a nossa saúde e das crianças, mostra bem o descaso das autoridades com a comunidade do Planalto. Esperamos por uma solução que nunca chega. Esperamos que em breve, esses problemas, vivenciados pelos moradores, sejam resolvidos, pois do jeito que está não dá mais para continuar, frisa.
Maria Ilda afirma ainda, que é comum registros de casos de crianças que apresentam febre e dores de cabeça em decorrência do esgoto.

Morosidade
A reportagem esteve novamente no local para conferir in loco os problemas enfrentados pelos moradores. Além de mostrarem mais uma vez, o esgoto que permanece a céu aberto, eles reclamam do mato, do lixo que se acumula, do entulho e dos animais mortos, que fazem com que o mau cheiro se torne ainda mais insuportável.
O presidente da Associação de Moradores, Dimas Pereira dos Santos, revela que já são cinco anos à espera da conclusão da instalação da rede de esgoto e de um asfaltamento de qualidade nas vias públicas. E que, por mais, que a comunidade cobre, as autoridades não resolvem os problemas.
Quanto à ação movida pela entidade que preside, o líder comunitário explica que esta foi proposta  em decorrência dos danos morais e da quebra de contrato por parte da construtora, causados pela deficiência na rede de esgoto.
- Já estamos temendo que as mesmas desculpas de sempre sejam dadas pelas autoridades, que tem conhecimento da situação, que se agrave ainda mais durante o período chuvoso. A realidade do nosso bairro é de conhecimento da empresa, do poder público municipal e da Copasa.  Mas ninguém faz nada! A expectativa é de que a morosidade da justiça e das autoridades não comprometa ainda mais a situação dos moradores, que já chegou à situação de calamidade pública. Em uma cidade como Montes Claros ter bairros em que o esgoto permanece correndo a céu aberto, sem que qualquer medida seja tomada em favor da comunidade, é simplesmente um absurdo, uma afronta aos cidadãos, afirma.
O esgoto a céu aberto além empestiar o ar, causar doenças, é responsável pelo número crescente das muriçocas,  dos mosquitos,  aranhas e diversos tipos de animais, que também tem tirado o sossego dos moradores.