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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conta de 2010 rejeitada

Vereadores da oposição reprovam contas do prefeito

Por onze votos a dois, vereadores da situação aprovaram as contas da atual administração referentes ao exercício financeiro de 2010. Os vereadores Pastor Altemar (PSDB) e Claudim da Prefeitura (PPS) votaram contra. Eles disseram que diante das inúmeras denúncias e representações feitas por eles ao Ministério Público é impossível aprovar contas, sem julgar o mérito, tais como o empenho e a natureza das despesas.


Oposição questiona gastos da atual administração e denuncia má gestão do dinheiro público

-Nós que temos o papel de fiscalizador, temos de ser conscientes e não votar antes de analisarmos a fundo vários itens já denunciados nesta casa, disseram.

Desde a tarde de segunda-feira (16), auditores fiscais se encontram na prefeitura para analisar as contas do município. O TCU avalia e analisa a documentação e, em seguida, envia essas contas para aprovação da casa legislativa. De acordo com o presidente da câmara, Valcir da Ademoc (PTB), a visita dos auditores é normal e necessária.

-O papel do Tribunal de Contas é fiscalizar. Se os auditores mandaram as contas para a Câmara aprovar, com parecer de legal, não há porque votarmos contra, justificou o vereador.

Mas o vereador Claudim da Prefeitura avalia a visita de outra forma.

-Eles estão aqui para avaliar a má aplicação do dinheiro público. Houve várias denúncias acerca do mau uso dos recursos, muitos deles protocolados no Ministério Público. Os auditores vão analisar a caixa preta da folha de pagamento, e saber porque ela está inchada, e mais, o porquê de não existirem obras novas na cidade. Além disso, vão averiguar porque a atual administração não cumpre as leis, disse o vereador.

Na tribuna, Claudim enumerou vários itens, que segundo ele, estão sendo investigados tanto pelo Ministério Público, como pelo Tribunal de Contas.

-Voto contra aprovação das contas do município porque houve denúncia da existência de funcionários fantasmas na secretaria municipal de saúde, suposto desvio de recursos do Hospital Alfeu de Quadros. Voto contra por não concordar com os contratos com a empresa Revita, que totalizou 120 milhões de reais por 60 meses, sendo que a limpeza pública nos bairros é praticamente inexistente e a cidade está suja, sustentou.

O parlamentar finalizou citando a denúncia de suposta improbidade administrativa envolvendo aplicações de recursos com o time de vôlei, reforma do ginásio que minou água no teto durante competição de nível nacional, atraso no pagamento dos transportadores escolares, atraso no repasse ao Prevmoc e o aumento nos gastos da merenda escolar. Após a terceirização da merenda, o custo para os cofres públicos saltou de R$ 4 para 12 milhões.

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