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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Montes Claros melhor a cada dia...

Desleixo e falta de planejamento urbano



No meio do caminho há uma pedra. E há também buracos, galhos secos, degraus, bueiros destampados, declives acentuados e mato por todo lado, só para ficar em alguns exemplos. Problema antigo e sem solução, ao menos por hora, andar pelas calçadas de Montes Claros é um verdadeiro transtorno para os pedestres, que também convivem, diariamente, segundo eles com a falta de educação no trânsito, por parte de motociclistas e motoristas. Sem contar as bicicletas que são vistas com facilidade transitando pela contra mão. Com tantos obstáculos, pessoas a pé se arriscam andando pela rua e disputando espaço entre os automóveis.
Samuel Nunes

Pedestres reclamam das péssimas condições dos passeios

Na manhã de ontem, 18, a reportagem de O Norte pode constatar estas inúmeras dificuldades enfrentadas pelos pedestres de Montes Claros. Na Rua Barão do Rio Branco, por exemplo, a interminável conclusão das obras de reforma da Praça Coronel Ribeiro, tem criado inúmeros transtornos. O principal deles? Ausência de um passeio próximo ao ponto dos taxistas onde, o pedestre, possa passar tranquilamente. Em decorrência da reforma que nunca termina, pedestres disputam espaço com a estrutura montada ao entorno da referida praça e ainda, com carros, motos e bicicletas porque precisam usar as ruas para transitarem.
- É uma vergonha o que acontece em Montes Claros, é visível a falta de planejamento urbano. Esta obra da Praça Coronel Ribeiro é o retratado da incompetência desta administração. É preciso mais seriedade com a coisa pública. Ao invés de instalarem radares por que não pensam em um projeto para as vias públicas da área central, sugere o autônomo Carlos Henrique Silva Mendes.
Ainda na área central da cidade não foi difícil encontrar obstáculos para o pedestre. Na Praça Dr. João Alves, em frente ao Automóvel Clube, nas proximidades da escola Estadual Gonçalves Chaves, o passeio está parcialmente destruído e os pedestres precisam ser cuidadosos para não tropeçar e cair. A cada passo é preciso se desviar das pedras que estão ao longo do percurso.
- É complicada esta situação, pois, este lugar deveria ser mais preservado, principalmente porque muitas crianças circulam por aqui, frisa Carlos Mendes.
O mato e a sujeira são outros obstáculos enfrentados pelos pedestres. Na Avenida Afonso Pena, na área central do município, um canteiro que deveria estar com a grama podada é o reflexo do desleixo por parte do poder público municipal. Rosângela Ribeiro Gomes, estudante, critica a falta de fiscalização por parte dos órgãos competentes no que diz respeito aos direitos dos pedestres.
Ante tamanho desleixo e falta de planejamento, só resta à população acionar a justiça quando for “vítima” de algum dos passeios da cidade. Então, quem cair em uma calçada ou em qualquer via pública, devido à má conservação dos espaços públicos, pode acionar a Justiça e pedir indenização da Prefeitura. Mas  o número de pessoas que utiliza este recurso, até mesmo como forma de protesto,e ainda é pequeno. Nos últimos cinco anos, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgou 19 ações referentes ao assunto, no Estado. Destas, sete tiveram parecer indeferido.
A reportagem tentou falar na secretária de serviços urbanos para saber quais as providências poderiam ser tomadas, entretanto, não obteve êxito, pois o secretário atual, Pedro Narciso, não se encontrava.

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