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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Minha Casa, Minha Vida...

Por uma moradia digna

25/04/2012 - 18h36m
Samuel NunesRepórter
Aproximadamente 50 moradores do bairro Vila Castelo Branco estiveram reunidos, na noite da última terça-feira (24), no salão comunitário para expõe à prefeitura, a necessidade de agilização da retomada das obras de construção das unidades habitacionais no Castelo Branco.


Farley da Silva Ferreira e sua esposa Aline Bahia da Silva: a expectativa é de que as casas possam ser entregues logo para possamos  morar dignamente

O líder comunitário, Gonçalo Cardoso, ressaltou a necessidade da união de toda a comunidade da Vila Castelo Branco em torno de um só objetivo: execução das obras e, posteriormente, a entrega das casas para aqueles moradores que ainda residem em locais, sem qualquer infraestrutura. Segundo ele, em encontro com a administração municipal, no último dia 30 de março, dois dias após audiência pública realizada na câmara municipal, alguns moradores foram chamados à prefeitura para assinatura da ordem de serviço que determina a retomada das obras. No entanto, quase um mês depois, a obra continua paralisada.

Ansiosos

A reportagem de O Norte visitou novamente o local, assim como conversou com algumas famílias, como é o caso do carroceiro Farley da Silva Ferreira e sua esposa Aline Bahia da Silva,  que vivem hoje de forma precária e de certa forma desumana, pois têm como casa, apenas uma cobertura de lona preta.
- A expectativa é de que as casas possam ser entregues logo e que, juntamente com minha esposa, possamos morar em um local digno, frisa.
Maria Helena Mendes, também moradora, afirma que aguarda com ansiedade a retomada das obras e garantiu que os moradores estão mobilizados e vão cobrar das autoridades, uma posição imediata, para que a retomada das obras não seja mais uma das promessas da administração municipal.
O diácono Elpidio, da Paróquia São Francisco de Assis, lembrou, no transcorrer da reunião, que já são oito anos de espera e que a Vila Castelo Branco continua a mesma, sem infraestrutura, sem ruas asfaltadas. Mas de acordo com ele,  a comunidade desta vez está vez unida e consciente.
- A realidade aqui precisa ser mudada, é preciso sim, esta mobilização, e a comunidade, pode contar com o apoio das pastorais sociais nesta luta, frisa.
Nesta reunião ficou acertada a ida de moradores do bairro Vila Castelo Branco à Câmara Municipal, na terça-feira, 08 de maio, objetivando chamar mais uma vez a atenção dos vereadores para que estes intercedam, junto à administração municipal, para que as obras sejam reiniciadas. Se as obras ainda estiverem paralisadas até a data, a comunidade promete se manifestar com faixas e cartazes, todos alusivos à necessidade de conclusão das obras  de construção das unidades habitacionais no Castelo Branco.

Assinatura
Release encaminhado à imprensa diz que o prefeito de Montes Claros assinou, durante entrevista coletiva realizada, na última sexta-feira (13/04), as ordens de serviço para dar início às obras de construção das unidades habitacionais do bairro Castelo Branco e da Vila Mauricéia. No entanto, as obras segundo a comunidade, não foram reiniciadas.
O projeto contempla a construção de 193 unidades no Castelo Branco e de 128 na Vila Mauricéia. As famílias que serão beneficiadas moram em local de extremo risco, embaixo das linhas de transmissão da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG).
O texto revela ainda, que no bairro Castelo Branco, a obra está sendo viabilizada em parceria com o Governo Federal, através do Ministério das Cidades, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A empresa vencedora da licitação, Consercon Construções LTDA, assinou um contrato no valor de R$ 6.002.542,13 (seis milhões, dois mil, quinhentos e quarenta e dois reais e treze centavos), tendo como contrapartida da Prefeitura o valor de R$ 1.546.315,10 (um milhão, quinhentos e quarenta e seis mil, trezentos e quinze reais e 10 centavos) e repasse do Governo Federal de R$ 4.456.227,03 (quatro milhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil, duzentos e vinte e sete reais e três centavos).
Além das 193 unidades, já estão sendo construídas 72 pela Empresa Municipal de Serviços e Obras de Urbanização (ESURB), cujos recursos são provenientes da União e da Prefeitura de Montes Claros. O valor total dessas 72 unidades é de R$ 2.909.786,40, com repasse de R$ 1.811.263,46  e contrapartida de R$ 1.098.522,94. Serão recuperadas 13 unidades habitacionais no conjunto Novo Castelo Branco. Diz o texto da secretaria de comunicação e articulação institucional da prefeitura de Montes Claros.Minha

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